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terça-feira, 30 de março de 2010

Ah essas mulheres, SUBMISSAS!

Ah essas mulheres, SUBMISSAS!
Mulheres de cabelos longos, curtos, encaracolados, loiros, pretos ou ruivos. Mulheres altas, baixas, medianas, fofinhas, magras, unhas grandes ou curtas. Mulheres, moças dos rostos rosadas que denuncia delicadeza, candura corajosa que de ímpeto em sintonia arqueando impulsos e desejos entregam-se na obediência do seu envergonhado modo de ser "mulher menina" apenas para aquele "Senhor da chibata", homem austero. Quanta delicadeza e quanta força na entrega sem reservas aos açoites da chibata, que sem piedade vai e vem em sua pele inocente. De olhares baixo resignados esperam a redenção que só acontece quando a sana egoísta de seu Sr cansa, e com isso satisfeito seu sadismo Ele prepara um novo unguento de palavras, gestos e toques para cicatrizar as chagas de um castigo, que saciou as vaidades e as vontades de um Sr pervertido.
Ah essas mulheres, SUBMISSAS!
Tem vontade sim. Vontade audaciosa que esvazia de si mesmas e caminha firmemente para os braços do seu algoz. A cada passo dado em direção ao seu sofrimento consciente sente um formigamento que toma as pernas e os braços e vai incidir sobre o sexo e os bicos dos seios, intumescidos, ambos. A garganta seca enquanto a boca se enche de uma umidade doce. O formigamento se transforma em quase-dormência, mais alguns passos em direção a agonia anunciada, e os olhos piscando sem direção, mais passos e um sussurro de alegria que não se externava a ouvidos nus. O sempre-espaço da opção: aceitar e se entregar ao sadismo do Sr ou fugir? Mas, elas sabem que a vida começa e termina no limiar. Muito antes dos açoites elas sofrem de uma vontade estranha que chega a doer. Algumas vontades doem.

Como cristão que sou não sei se é blasfêmia, mas acredito que em tudo devo render graças. "Grassas a Deus por essas Mulheres Submissas"
Dom Resende

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