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quarta-feira, 31 de março de 2010

SADISMO PISICOLOGICO

(Provérbios 20,30) "Feridas e chagas são remédio contra o mal, e os açoites purificam o íntimo do corpo."

Lendo essas palavras nas Sagradas Escrituras, meu sadismo é aguçado, uma excitação apodera da minha mente e sem medo de desejar, sem medo de me perder na minha perversidade, quero e como quero, não apenas um corpo trepidante, retorcendo-se como verme, sob os meus açoites, bem mais do que ouvir os gemidos e lamentos, doces e claros da vitima angustiada pela minha lascívia, como uma prece afetuosa no meio de dores dilacerantes, entre o sibilar e estalar da minha maldade. Mais muito mais do que fantasias eróticas de sadomasoquismo, mais do que comer o sexo da fêmea que me é naquele instante um pirão apetitoso, quero, despojá-la da honra, da dignidade, do pudor e por fim devorar a alma subjugada e escarnecida, quero marcar com marcas definitivas a alma enquanto que no corpo quero apenas o avermelhado, o roxo e leves calombos ardidos .

Quase todos os dias, converso com pessoas que buscam a escravidão da dor física somente, querem sessões ou simples encontros, entretanto sou um caçador de almas. Procuro a totalização das sensações e das percepções.

Com a mente dispo, percorro, toco, adestro e então desperto o desejo de te ter como minha menina, minha cadela, minha puta e ainda assim ser tímida e recatada. E por fim fazer aflorar o desejo de seres mais minha do que eu de dela.
Esse tipo de relacionamento só é possível quando formado por pessoas que alcançaram equilíbrio interiormente entre suas partes "SENHOR" e "escrava", que compreende como a essência da completude a cumplicidade e a sintonia de desejos. Quando não apenas os corpos havidos se entrelaçam, mas fundamentalmente quando as almas se abraçam "SENHOR" e "escrava" com seus respectivos desejos, é nessa simbiose que a tirania do sádico encontro acolhida nos átrios da vida submissa.
Dom Resende

terça-feira, 30 de março de 2010

Ah essas mulheres, SUBMISSAS!

Ah essas mulheres, SUBMISSAS!
Mulheres de cabelos longos, curtos, encaracolados, loiros, pretos ou ruivos. Mulheres altas, baixas, medianas, fofinhas, magras, unhas grandes ou curtas. Mulheres, moças dos rostos rosadas que denuncia delicadeza, candura corajosa que de ímpeto em sintonia arqueando impulsos e desejos entregam-se na obediência do seu envergonhado modo de ser "mulher menina" apenas para aquele "Senhor da chibata", homem austero. Quanta delicadeza e quanta força na entrega sem reservas aos açoites da chibata, que sem piedade vai e vem em sua pele inocente. De olhares baixo resignados esperam a redenção que só acontece quando a sana egoísta de seu Sr cansa, e com isso satisfeito seu sadismo Ele prepara um novo unguento de palavras, gestos e toques para cicatrizar as chagas de um castigo, que saciou as vaidades e as vontades de um Sr pervertido.
Ah essas mulheres, SUBMISSAS!
Tem vontade sim. Vontade audaciosa que esvazia de si mesmas e caminha firmemente para os braços do seu algoz. A cada passo dado em direção ao seu sofrimento consciente sente um formigamento que toma as pernas e os braços e vai incidir sobre o sexo e os bicos dos seios, intumescidos, ambos. A garganta seca enquanto a boca se enche de uma umidade doce. O formigamento se transforma em quase-dormência, mais alguns passos em direção a agonia anunciada, e os olhos piscando sem direção, mais passos e um sussurro de alegria que não se externava a ouvidos nus. O sempre-espaço da opção: aceitar e se entregar ao sadismo do Sr ou fugir? Mas, elas sabem que a vida começa e termina no limiar. Muito antes dos açoites elas sofrem de uma vontade estranha que chega a doer. Algumas vontades doem.

Como cristão que sou não sei se é blasfêmia, mas acredito que em tudo devo render graças. "Grassas a Deus por essas Mulheres Submissas"
Dom Resende

Convento de sensações

Convento de sensações

Confesso sem traumas, remorsos e livre de pecado, meu prazer luxurioso que encontro em “cativas submissas” o libidinoso convite que chama minha natureza sádica e dominadora para satisfazer seu apetite perverso de provocar angustia, dor, humilhações e caricias que de tão afetuosas parece contradizer todo meu sádico desejo.

Confesso que como um sacerdote, entro no convento onde estão enclausuradas as “cativas submissas’, contidas, disponíveis com olhos formatadas pela sedução, carregados de amoralidades. Que em silêncio interioriza e uni-se à liturgia do meu desejo. Devotas fieis e completamente disponível ao serviço incansável da santa luxuria.

Quanto maior é a delicadeza sutil da perversidade libidinosa da liturgia do sadismo em suas almas, tanto mais devem se humilhar, aceitando com resignação e paciência todas as tribulações que o Senhor envia.

Eu acredito que Mulheres submissas são aquelas que ousaram desafiar as normas sociais vigentes e por mais que pareça paradoxal decidiram viver um cárcere voluntário libertando o corpo e a alma para se dedicar ao seu Senhor.

Enclausuradas nesse convento de sensações vivem os prazeres e os sofrimentos latejantes e febris das emoções, das sensações incoercíveis, marcando algumas vezes com cicatrizes que qualificam o fantástico das exacerbações da natureza humana: alucinações, cuja lógica ultrapassa a da consciência habitual, mentes inquietas e febris, o duplo de cada pessoa. A impressão de realismo é criada dentro do irreal. Os cenários são brumosos, repletos de elementos de dor, sofrimento, humilhação e perversas “CARICIAS” que chega ao gozo; delírios de grandeza; rechaço do inconsciente.
Dom Resende

terça-feira, 23 de março de 2010

o caminho da “ SUBMISSA com seu SR”

O caminho do encontro da SUBMISSA com seu SR”

Qual é força da submissa ?

Conclui que quando há coragem, encontro, desejo, vínculo, confiança, instinto, feminilidade, docilidade, alma, ousadia, voracidade, corpo ardente e tudo isso somado de maneira harmônica é mais forte do que a morte. Nisso encontrei a força e a coragem da submissa, mas a resposta que procuro e não encontrei é : “ Como explicar o caminho do encontro de uma SUBMISSA com o seu SR?

Quando Sr e sub se fazem um em uma simbiose estranhamente perversa e prazerosa; quando suas mentes vão se tornando uma só; quando seus sonhos na vida se tornam comuns; quando seu tesouro é viverem isso intensamente; quando até os desencontros os aproximam mais. Isso é o caminho de uma SUBMISSA com seu Sr.

O que faz tal encontro que faz encontrar a SUBMISSA com seu SR... acontecer como encontro real e definitivo?

Ora, é na confissão da alma e na ousadia de assumir seus instintos e desejos Sim, é quando não queremos mais explicações, nem conceitos, nem aceitação da sociedade é quando aceitamos o mistério de sermos de fato aquilo que não entendemos.

O caminho do encontro:

É caminho altaneiro porque é audacioso, com direção e objetivo de satisfazer instintos de alma, com clara intenção de viver enquanto há vida.Além disso, é um caminho leve, entregue ao vento, capaz de planar, de se deixar levar, de descansar no tapete do vento.

É o caminho de quem não se assusta com o novo, com inusitado, com as ondas gigantes, com o abismo, com a escuridão e nem mesmo com os venenos.

É caminho que se guia apenas pelos instintos, pelas sensações, pelas veredas feitas de marcas pervertidas e sádicas na alma e no corpo.

É caminho que destemidamente singra a morte dos oceanos do desejo e da lasciva de maneira incompreensível.

Não entendo o caminho da “ SUBMISSA com seu SR”

Sim, pois o caminho de uma SUBMISSA com seu SR não é para ser entendido ou anatomizado.
Não! O caminho de uma SUBMISSA com seu SR é para ser vivido, não para ser explicado.
Aliás, relações que se explicam muito têm quase sempre nada em si mesmas.
Os vínculos que perduram são os que estão para além de qualquer explicação humana...
É!... São... Basta ser...

Entretanto, embora eu não entenda o caminho de uma SUBMISSA com seu SR, sei, todavia, que seu modo é caminhar porque não caminhar é morrer sem saber que tinha pernas.

É assim que é...

E quem não andar assim, não deve tomar ninguém pela mão e propor navegar nas águas da devassidão dos desejos, dos instintos, da luxuria, da lascívia, porque essa é uma viagem para quem quer velejar em águas não mapeadas.

Dom Resende