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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Viciado!!!!Meu vicio

Viciado!
Meu vicio é beber no cálice da submissa que me embriaga com o mais forte dos alucinógenos. O absinto do seu corpo e alma servidos como instrumentos de prevaricação, luxuria e perversidade totalmente entregues aos caprichos do meu sadismo.
Meu vicio é a alma submissa, erótica e latente, absinto destilado em suave candura íntima e emotiva, capaz de revelar um universo expansivo sobre as sutilezas psicológicas dessa estranha relação entre sádico e submissa, enlaçada nos períodos de paz entre os açoites agonizantes e os afagos que de tão delicados acaricia não apenas o corpo marcado, mas acalenta a alma ultrajada. Não há tristeza: apenas uma breve e doce melancolia insinuando-se qual fêmea no cio que busca agasalhar meus desejos que mais parecem lâminas afiadas de navalha em cujo fio de corte sutil a ousadia submissa se equilibra

Meu vicio é me embriagar na volúpia do absinto alucinante da alma submissa, é me perder nos labirintos da lascívia, é beber no cálice do pecado e por fim me incendiar no fogo do sadismo que me consome completamente embebedado pelos os sentimentos aflorados que assustam e fascinam.
Será que tem cura? Será que desejo cura?
Dom Resende

4 comentários:

  1. Estava a saborear tuas palavras...
    e se existe uma cura...não a quero!
    o melhor é deixar consumir
    sorver, absorver...
    sejam épocas de colher flores ou espinhos
    punições ou afagos...doses exatas e
    precisas...veneno...remédio...

    beijos da julia

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  2. Cura???

    Para que a cura??

    Será que ela realmente servirá?

    São perguntas que como submissa ja me fiz muito, mas hoje, sei que não quero a cura, quero é me acabar cada vez mais e mais no vício que é o meu Dono....

    E ai de quem me disser que existe cura, rsrs

    Belo blog senhor.

    Estou seguindo-o, caso permita-me.

    Beijos respeitosos,

    ÍsisdoJun

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  3. Olá SR.
    Ao meu ver, o desejo não tem cura, ele cresce..aumenta.. dilascera carnes rasgando os sentidos, de alguma forma ele nos grita, suplica, implora para que ouçamos o que nos diz.

    adorei o texto.

    bjus da lua.

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  4. Olá, Senhor.

    Tomara que não haja cura nunca.

    Saudações.

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