Viciado!
Meu vicio é beber no cálice da submissa que me embriaga com o mais forte dos alucinógenos. O absinto do seu corpo e alma servidos como instrumentos de prevaricação, luxuria e perversidade totalmente entregues aos caprichos do meu sadismo.
Meu vicio é a alma submissa, erótica e latente, absinto destilado em suave candura íntima e emotiva, capaz de revelar um universo expansivo sobre as sutilezas psicológicas dessa estranha relação entre sádico e submissa, enlaçada nos períodos de paz entre os açoites agonizantes e os afagos que de tão delicados acaricia não apenas o corpo marcado, mas acalenta a alma ultrajada. Não há tristeza: apenas uma breve e doce melancolia insinuando-se qual fêmea no cio que busca agasalhar meus desejos que mais parecem lâminas afiadas de navalha em cujo fio de corte sutil a ousadia submissa se equilibra
Meu vicio é me embriagar na volúpia do absinto alucinante da alma submissa, é me perder nos labirintos da lascívia, é beber no cálice do pecado e por fim me incendiar no fogo do sadismo que me consome completamente embebedado pelos os sentimentos aflorados que assustam e fascinam.
Será que tem cura? Será que desejo cura?
Dom Resende
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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Estava a saborear tuas palavras...
ResponderExcluire se existe uma cura...não a quero!
o melhor é deixar consumir
sorver, absorver...
sejam épocas de colher flores ou espinhos
punições ou afagos...doses exatas e
precisas...veneno...remédio...
beijos da julia
Cura???
ResponderExcluirPara que a cura??
Será que ela realmente servirá?
São perguntas que como submissa ja me fiz muito, mas hoje, sei que não quero a cura, quero é me acabar cada vez mais e mais no vício que é o meu Dono....
E ai de quem me disser que existe cura, rsrs
Belo blog senhor.
Estou seguindo-o, caso permita-me.
Beijos respeitosos,
ÍsisdoJun
Olá SR.
ResponderExcluirAo meu ver, o desejo não tem cura, ele cresce..aumenta.. dilascera carnes rasgando os sentidos, de alguma forma ele nos grita, suplica, implora para que ouçamos o que nos diz.
adorei o texto.
bjus da lua.
Olá, Senhor.
ResponderExcluirTomara que não haja cura nunca.
Saudações.